domingo, 12 de março de 2017

Como eu distingo os Bons dos MAUS

A nossa vida dá tantas voltas que os bons de outrora são os maus do agora. Do mesmo modo, muitas vezes o nosso inimigo se transforma no mais belo e simpático dos seres... Serão as pessoas que mudam, ou fomos nós que mudámos? Gosto de pensar que as situações é que mudaram. A nossa personalidade vai-se moldando de acordo com as situações a que a vida nos sujeita. Quando eu nasci acreditava que podia confiar nos outros, que as pessoas são boas e verdadeiras. Mas a vida não é assim. Nem as pessoas.

Então, não sabendo em quem mais confiar, não sabendo o que mais esperar destes seres que de humano às vezes nada têm, decidi encontrar algo, uma forma, uma pista que tornasse claro com que tipo de pessoa estaria eu a lidar. E encontrei. Simples. Clara. Sempre certa. Desde então nunca mais ninguém me apanhou de surpresa com um acto traiçoeiro, com a tal facada nas costas que custa mais do que um tiro no coração dado pelo inimigo. Porque não há dor maior do que ver a mão de alguém que gostamos a ferir a nossa alma. E de propósito.



"Obrigada", um sorriso, uma preocupação. Se alguém for sincero, irá seguir estes três passos. Não consigo! Não com os seus superiores! Mas com o empregado. Com o motorista. Com quem socialmente está "abaixo" do seu estatuto. Ser simpático com alguém que não nos pode trazer nenhum benefício passa muitas vezes despercebido no nosso mundo. Mas não para mim. Se um ser humano mostra preocupação pela mulher do motorista que está doente, ou se simplesmente sorri de igual para igual para com o recepcionista, então essa pessoa pode entrar na minha casa. Pode entrar na minha vida.

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